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Cessão do Mercado de Jaraguá gera discordâncias 3ew25
Apesar do diálogo com vereadores, Davi Maia classifica estar havendo “terrorismo” e parlamentar diz temer pelos postos de trabalho 6n3832

A possibilidade de o Governo do Estado em gerir o Mercado de Jaraguá, em Maceió, a partir de outubro deste ano, continua causando debates de toda a ordem. Na sexta-feira (6), vereadores, permissionários e o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Alagoas (Ideral), Davi Maia, se reuniram no imóvel, e trataram sobre o assunto. Na sessão da Câmara de Vereadores da capital, na última quinta-feira (5), o assunto rendeu, houve críticas e apontamentos sobre o receio de trabalhadores perderem seus postos de trabalho.
No encontro com parlamentares, Davi Maia garantiu que os permissionários do Mercado de Jaraguá não serão removidos de seus espaços e que a gestão estadual atuará em diálogo com os trabalhadores. A declaração foi dada após manifestações de preocupação apresentadas em plenário pelo vereador David do Empregos (União Brasil), que trouxe à Câmara Municipal relatos de apreensão por parte dos comerciantes diante de uma notificação extrajudicial encaminhada pela Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carhp) à Prefeitura de Maceió.
Davi Maia classificou como “terrorismo” a interpretação de que haveria risco de retirada dos comerciantes e garantiu que não há, no documento oficial da Carhp, qualquer menção à expulsão dos atuais permissionários.
“Acho que o David [vereador] foi escalado para disseminar o terrorismo. Em nenhum lugar da notificação da Carhp fala que vai tirar os permissionários. Tanto que teremos reunião com eles hoje [sexta, 6/6]. Agora, basicamente, espero que o nobre vereador se faça presente”, afirmou à Tribuna Independente.
A reunião, que contou com a presença de diversos vereadores, entre eles David Empregos, Silvio Camelo Filho (PL), Milton Ronalsa (PSB) e Leonardo Dias (PL), foi considerada produtiva por Davi Maia.
“A gente conversou com os permissionários, acalmamos os ânimos. Acho que deu para explicar bem a situação. Vamos trabalhar com eles até outubro, que é quando o Estado realmente assume a gestão”, declarou. Ele também informou que será formada uma comissão com representantes dos comerciantes para que participem ativamente das decisões sobre o futuro do mercado.
Já o vereador David do Empregos ressaltou que a apreensão dos trabalhadores é compreensível, sobretudo diante da falta de informações mais claras por parte do Estado. “Depois que a Prefeitura recebeu essa notificação extrajudicial pedindo que todo o prédio fosse desocupado, inclusive citando quiosques e lojas, é natural que esses permissionários ficassem com medo de perder os postos de trabalho. Não só os proprietários, mas também os funcionários que atuam no local há muitos anos”, pontuou o vereador ao jornal.
David disse ter ouvido diversos relatos de trabalhadores que atuam há mais de 20 anos no mercado e que não têm outro local para exercer suas atividades, caso ocorra a interdição para obras. “Eles precisam se organizar. Não viram projeto ainda, não sabem o que está por vir. Se for ter reforma, vão precisar fechar o estabelecimento. Os funcionários também vão precisar parar de trabalhar. Muitos não têm para onde ir, ou seja, não têm outras empresas para alocá-los”, acrescentou.
Apesar das preocupações, o vereador reconheceu a importância da reunião promovida pelo governo estadual e da proposta de diálogo.
“Foi importante trazer o assunto para a Câmara Municipal e envolver os permissionários, que são os principais interessados. O Davi Maia ficou de criar uma comissão com representantes deles para que participem dos trâmites. Segundo ele, se tiver alguma coisa que não corresponda às expectativas dos trabalhadores, o governo não vai tomar nenhuma medida que os prejudique”, disse.
David Empregos disse que continuará acompanhando a situação de perto e prestando apoio aos trabalhadores. “A gente abre as portas da Câmara para eles. Reforma é boa, desde que venha beneficiar quem já está no local. Essa é a minha bandeira: que eles não sejam prejudicados de forma alguma”, concluiu.
O ime sobre a gestão do Mercado de Jaraguá teve início após o vencimento da cessão de uso feita pelo Governo do Estado à Prefeitura de Maceió. Segundo Davi Maia, a istração municipal não demonstrou interesse em renovar o termo, o que motivou a retomada do controle estadual por meio da Carhp.
A expectativa, segundo o governo, é de que o novo modelo de gestão siga os moldes do Mercado Central de Belo Horizonte, com foco gastronômico e maior atratividade para turistas e moradores. A proposta, no entanto, ainda deve ar por discussões com os atuais ocupantes do espaço, que esperam garantias quanto à manutenção de seus negócios durante e após a eventual reforma.
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